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segunda-feira, 14 de março de 2011

7ª Postagem : Novo endereço _ Rua Santa Terezinha.



        

      Trauma...

    

    

Segunda-feira, 14 de março de 2011 06:13




      Mudamos para a mesma rua em que nasci, fomos morar numa mei'agua ( também chamada cachorra de cocóras ) o que aconteceu de importante neste novo endereço é que começei a acompanhar minha mãe, ajudando-a carregar as roupas sujas para lavar na Serra Branca, três a quatro quilometros da nossa casa, o cansaço era insuportável, mas, ia feliz, por que estava perto da minha mãe. Quando saíamos de casa era muito cedo, quatro horas da manhã e voltavámos as dezoito horas, mamãe tomava banho e saia para o Hotel do Sr. Joãozinho, trabalhava como cozinheira até ás vinte e três horas, lembro que era um senhor muito educado e gentil, porém mamãe nos orientou para não ficarmos indo muito no hotel para ve-la, e quando fossemos, esperasse que o Sr. Joãozinho mandasse entrar. Não íamos muito, só íamos quando era Natal e São João, e sempre o dono do hotel dava dinheiro para gastarmos conforme a ocasião, ficavamos tão felizes, que homem santo... que homem generoso!!!!
     Pouco tempo moramos ...  mudamos para a Rua Presidente Kennedy, era um matagal terrível, só tinha a casa que íamos morar , uma casa vizinha , o Posto e o  Hotel  Kennedy. Nada de importante lembro ter acontecido nessa casa, só que mamãe inventou de criar uns abençoados porcos, galinhas e pintinhos, quando os porco soltavam-se comiam os pintinhos ou matavam  pisando-os, ela ficava zangada e batia na minha irmã mais velha com os pintinhos mortos, assustada as vezes pensava que o sangue do pintinho morto era da minha irmã.
    Apesar de amar, respeitar e de ter muito medo da minha mãe, sabia que ela era muito brava, violenta, as vezes nem entendia porque estávamos sendo açoitadas tão violentamente, e dentro de mim, sentia muito desgosto, calada, achava que ela não nos amava.  Um certo dia eu estava brincando com um ferro, era um ferro com base oval, fino cabo que media uns 10 cm, não tinho nem idéia para que servia aquilo. Minha mãe estava fora, quando chegou que me viu com aquela porcaria, ficou tomada por uma ira terrível, tomou da minha mão e bateu com ele na minha cabeça, senti uma dor forte e algo escorrendo da minha cabeça... era sangue... não sei se por querer ou por fatalidade furou minha cabeça. Como toda criança, fiquei esperando que ajeitasse o ferimento, mas ficou indiferente, a noite quando eu dormia, senti alguém mexer no ferimento, era ela colocando mercúrio, senti um desgosto muito grande, parecia que ia morrer, no dia seguinte, só o travesseiro era a testemunha mais evidente da minha triste travessura, estava manchado de sangue.