Queridos...neste blogger cada dia relatarei um pouco da minha história, lhes contarei como foi difícil minha trajetória até aqui. Sendo filha de uma mulher negra analfabeta, mãe solteira, pobre, sofri muitas discriminações e preconceitos, os quais geraram um mundo hostil, no qual sobrevivi com muita dificuldade, medos e traumas.
Queridos amigos.
Sejam bem vindos!!! Agradeço-lhes por visitar meu blog, ter a paciencia e gentileza de ler meus escritos. Que o Senhor Jesus lhes abençoe!!! Aguardo com carinho sua proxima visita, caso desejem, façam login nas fotos dos seguidores e comentem após cada postagem, fiquem a vontade. Um bjão. Gilma.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Ainda na Rua da Matança... _ 6ª Postagem
Você talvez esteja se perguntando: Será que ela não está sentindo falta da casa dos avós? sinceramente, não lembro de nenhum gesto de carinho, então, não senti afeto, nem gerei afeto, foi uma experiencia péssima e traumática que não desejo a ninguém.
Nas refeições via tantas coisas colocada na mesa e lembrava que minha mãe e minhas irmãs naquela noite ou em outras quaisquer poderiam dormir sem comer, sentia-me triste e culpada dava vontade de chorar e esconder toda aquela comida para minha mãe levar para casa.
Sai de lá como fui...sem nada, mas, voltei muito feliz.
Ganhei um linda ovelhinha da minha tia Maria, irmã de mamãe, essa ovelhinha tornou-se minha melhor amiga, andavamos juntos, morria de orgulho dela, era muito linda, davamos banho e colocavamos anil, ela ficava azul e chamava a atenção das pessoas, não morreu envenenada... sumiu de repente, nunca mais a vi, nem soube seu paradeiro, acho que mamãe vendeu ou fez buchada dela...minha bidinha não sei onde foi parar.
Minha Mãe era muito braba, barraqueira, não respeitava ninguém, sua lei era o chicote, neguinho tinha que andar certinho e devagar, morriamos de medo dela, hoje vejo que apesar de querer ser boazinha, sou uma xerox sem rasura da sua ignorancia, agora acho tudo muito lindo, engraçado e maravilhoso, antes morriamos de vergonha das suas
Ai, que saudade de minha mãe, aquela é que era mulher...Amélia nenhuma chega aos seus pés...
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